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Brasil

Caixa muda regras no meio do jogo e deixa brasileiro sem casa própria

05 novembro 2017 - 10h07

Ao mudar as regras no meio do jogo [financiamento imobiliário que previa entrada de 30% passou a exigir que o comprador pague, no mínimo, 50% do valor do imóvel usado de entrada], a Caixa Econômica Federal está tirando o sono de pessoas que sonham com a casa própria. Agora, em situações que faltam apenas a assinatura do contrato, o processo está parado.

A Caixa informou que os clientes que não assinaram o contrato até a data da mudança das regras, dia 25 de setembro passado, independente de já terem carta de crédito aprovada, estarão enquadrados na regra nova. Ou seja, eles precisarão aumentar o valor da entrada para não perder a compra do imóvel usado. O Procon tem um entendimento diferente, de que “a oferta vincula o fornecedor” e recomenda que os clientes lesados busquem seu direito em um órgão de defesa do consumidor ou na Justiça.

Falta de recursos

Com cerca de 70% de participação no crédito imobiliário do país, a Caixa surpreendeu o mercado ao tomar uma série de medidas que restringiram o acesso aos financiamentos da casa própria, inclusive com recursos subsidiados (a juros mais baixos). Veja algumas medidas adotadas este ano:
• Reduziu para 50% o limite de financiamento de imóveis usados;
• Encerrou a linha pró-cotista do FGTS, a mais barata depois do Minha Casa, Minha Vida;
• Passou a adotar limites mensais na liberação do crédito imobiliário;
• Foi o único banco que não reduziu os juros neste ano diante dos cortes da taxa Selic;
• Deixou de ser o banco com as menores taxas para financiar a casa própria

Em agosto, a Caixa reduziu o limite para financiar novas unidades de 90% para 80% do valor do imóvel. Para imóveis usados, o banco fez dois cortes este ano: um primeiro em agosto, de 70% para 60%, e outro em setembro, para 50% do valor do bem. Com informações do G1

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