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Brasil

Defesa pede ao STF que presidente seja interrogado após conclusão de perícia

31 maio 2017 - 16h20Por Mariana Oliveira/TV Globo

A defesa de Michel Temer solicitou nesta quarta-feira (31) ao Supremo Tribunal Federal (STF) que o depoimento por escrito do presidente da República – autorizado na véspera pelo ministro Luiz Edson Fachin no inquérito aberto a partir das delações premiadas dos executivos do grupo J&F – ocorra depois que seja concluída a perícia no áudio da conversa do peemedebista gravada pelo empresário Joesley Batista em encontro no Palácio do Jaburu no início de março.

Em razão de suspeitas de que a gravação feita por Joesley Batista tenha sido editada, Fachin – que é o relator da Lava Jato no STF – determinou uma perícia técnica da PF no áudio e no gravador usado pelo empresário. Não há prazo para a conclusão da perícia.

Nesta quarta, os advogados de Temer também pediram ao relator da Lava Jato que, na hipótese de ele negar o adiamento do interrogatório, determine que a Polícia Federal não faça no depoimento questionamentos ao presidente sobre a gravação que faz parte da delação premiada dos dirigentes da holding J&F.

Apesar de o pedido ter sido encaminhado a Fachin, a defesa soliticou que, caso o magistrado não concorde com nenhuma das demandas dos advogados de Temer, que a petição seja submetida ao plenário do tribunal, que integra os 11 ministros do Supremo.

O interrogatório de Temer, solicitado pela Procuradoria Geral da República (PGR), poderá ser feito por escrito e respondido pelo presidente até 24 horas depois da entrega das perguntas pela Polícia Federal.

Ao autorizar o interrogatório, o relator da Lava Jato destacou que a orientação do STF é que investigados compareçam pessoalmente em dia, hora e local designados pela polícia, porém, ressalvou o magistrado, no caso do presidente da República, a lei possibilita que o depoimento seja feito por escrito.

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