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De 302 amostras de carne de frigoríficos investigados, teste encontra bactérias em oito

06 abril 2017 - 16h50Por Laís Lis/G1

O secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Eumar Novacki, afirmou nesta quinta-feira (6) que foram encontradas bactérias que podem causar "algum problema de saúde pública" em 8 das 302 amostras de carne recolhidas nos 21 frigoríficos investigados na Operação Carne Fraca.

Novacki informou ainda que foram encontradas irregularidades "de ordem econômica" em outras 31 amostras, como a presença de ácido sórbico em linguiças e salsichas e excesso de água em carne de frango.

As 8 amostras reprovadas são de produtos dos frigoríficos Transmeat e Frigosantos, informou Novacki. De acordo com ele, foi verificada a presença de Salmonella em sete amostras de hambúrguer do Transmeat, vendida sob a marca Novilho Nobre e SIF (registro) 4644.

Já em uma amostra de linguiça cozida do Frigosantos, foi encontrado Estafilococos. O produto é vendido sob o SIF 2021. Segundo Novacki, a bactéria pode causar diarreia.
"Mas é importante dizer que o ministério não recebeu nenhuma notificação de problemas de saúde [causados por carne contaminada]", afirmou.

Segundo o secretário, esses produtos foram retirados do mercado e descartados.

Novacki anunciou ainda que o ministério abriu processo para cancelar o registro, conhecido como SIF, de três frigoríficos: dois da Peccin (SIFs 825 e 2155), em Jaraguá do Sul (SC) e Curitiba (PR), e um da Central de Carnes (SIF 3796), em Colombo (PR).

Entretanto, ele não informou o motivo da abertura do processo contra esses frigoríficos.

Problemas em outras 31 amostras

Outras 31 amostras indicaram o que o secretário-executivo chamou de "problemas de ordem econômica" e que, segundo ele, não colocam em risco a saúde pública.

Os problemas foram encontrados em produtos dos frigoríficos Souza Ramos, Peccin, BRF e Frango DM, entre eles a presença de ácido sórbico em linguiças e salsichas e excesso de água em frango.

O excesso de água foi encontrado em amostras de frango das unidades da BRF em Mineiros (GO) e da Frango DM em Arapongas (PR). De acordo com Novacki, as amostras estão retidas.

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