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Brasil

Começa hoje julgamento de acusadas de matar manicure a tiros por ciúmes

29 março 2017 - 12h17Por Glaucea Vaccari/CE

Gabriela Antunes Santos, 21 anos, e Emilly Karoliny Leite, 20, acusadas de matar a manicure Jennifer Nayara Guilhermete, 22, em janeiro do ano passado, estão sendo julgadas nesta manhã (29), na 2ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande.

Crime aconteceu no dia 15 de janeiro de 2016 e corpo da vítima foi encontrado um dia depois, na Cachoeira do Céuzinho.

Gabriela e Jennifer tinham uma briga há cerca de quatro anos. A manicure havia namorado o atual companheiro de Gabriela e isso ainda era motivo de ciúmes.

No dia do crime, Gabriela, Emilly e um adolescente de 16 anos teriam atraído Jennifer, que estava na casa de uma cliente, sob pretexto de que Gabriela queria resolver a briga entre as duas.

Gabriela disse que elas seguiriam para a casa de uma outra pessoa, próximo a Avenida Euler de Azevedo, onde haveria a conciliação da briga. No entanto, vítima foi levada para a região conhecida como Cachoeira do Céuzinho.

No local, Gabriela sacou a arma e desceu do veículo junto com a vítima e efetuou os disparos, atingindo a manicure, que caiu do precipício.

De acordo com denúncia do Ministério Público Estadual, Gabriela agiu por motivo torpe, com objetivo de se vingar de envolvimento amoroso da vítima com seu marido.

Já Emilly teria auxiliado no crime ao chamar a vítima para supostamente conversar na casa de uma amiga, ocultando a real intenção de matá-la. Ambas acusadas teriam corrompido a adolescente a praticar o crime com elas.

Defesa de Gabriela sustentou que ela não planejou cometer o homicídio, já que era amiga da vítima desde a infância, e queria apenas dar um susto na manicure por ter se envolvido com seu esposo.

Ainda conforme a defesa, Gabriela efetuou dois disparos para o lado, pensando que a vítima fosse lhe pedir perdão, e o terceiro atingiu o maxilar de Jennifer. Neste momento, acusada teria jogado a arma e fugido do local. Por este motivo, advogado afirma que não houve intenção de matar, pois a causa da morte não teria sido o disparo, mas a queda da cachoeira.

Já a defesa de Emilly afirma que ela apenas acompanhou Gabriela sem saber que ela efetuaria os disparos.

Juiz titular da 2ª Vara, Aluizio Pereira dos Santos, entendeu que há materialidade e indícios de autoria e pronunciou Gabriela pelos crimes de homicídio qualificado por motivo torpe e com recurso que dificultou a defesa da vítima, corrupção de menor e posse ilegal de munições.

Emilly vai responder por homicídio qualificado por motivo torpe e com recurso que dificultou a defesa da vítima e corrupção de menor.