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Deficit de pessoal no setor público passa de 44 mil servidores

31 outubro 2016 - 12h37

É comum entre os servidores a afirmação de que não são os funcionários concursados que incham a máquina. Os cargos são criados por lei, com critérios específicos, e a ocupação é a partir de rigorosa seleção em concursos públicos.

Nas pautas de todas as categorias — da base ou da elite —, a reivindicação histórica é de aumento do quadro de pessoal. O deficit pode passar de 44 mil servidores.

No entanto, diante da necessidade de ajuste das contas públicas, o governo, desde 2015, suspendeu os concursos públicos para os três Poderes. O preenchimento de mais de 40 mil vagas foi interrompido. Mais que isso: várias outras medidas, certamente contribuirão para a baixa dos recursos humanos, como o fim do abono permanência e a aprovação da Proposto de Emenda Constitucional (PEC) nº 241, que estabelece o teto dos gastos públicos.

Levantamento do Gran Cursos Online aponta que áreas importantes enfrentam falta de pessoal superior a 44 mil vagas. Apenas no Banco Central, de acordo com os dados, a carência é de 2.283 pessoas. Na Câmara dos Deputados, faltam preencher 417 funções.

No Senado, a lacuna chega a 1.090. Na Polícia Federal, 6 mil. Na Polícia Rodoviária Federal, são 3 mil. Na Agência Brasileira de Inteligência (Abin), faltam mil pessoas. Nos Correios, 20 mil. Na Polícia Militar do Distrito Federal, 2 mil.

Na Secretaria de Educação do Distrito Federal, 7.911 servidores. E na Câmara Legislativa do DF, 389, para citar alguns casos.

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