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Fazendeiro é multado por destruir área de preservação em Bonito

24 julho 2017 - 20h11

Durante fiscalização nas propriedades rurais no município de Bonito, policiais da PMA (Polícia Militar Ambiental) autuaram um fazendeiro por exploração de madeira de lei e de outras espécies, sem autorização do órgão ambiental e dentro de área protegida, além de provocar incêndio ilegalmente.

Na propriedade rural, localizada à margem da rodovia que liga a cidade de Bonito ao distrito de Águas do Miranda, a PMA encontrou, domingo (23) à tarde, diversas árvores derrubadas da espécie Aroeira (espécie protegida por lei), Ipê e Angico, que foram exploradas sem licenciamento do órgão ambiental. A madeira ainda foi extraída dentro da área de mata ciliar de um córrego que corta a propriedade, que se trata de área protegida por lei.

A madeira das árvores exploradas não foi encontrada. No local, os policiais verificaram ainda que o pecuarista fizera uso de fogo em uma área de 1 hectare, medido em GPS, para renovação da pastagem. Ele também não tinha autorização ambiental para executar esse serviço, de acordo com a assessoria do órgão.

O proprietário rural, de 41 anos, residente em Bonito, foi autuado administrativamente e multado em R$ 11 mil pelas infrações. Ele também responderá por crime ambiental de exploração de madeira protegida, que tem pena prevista de um a dois anos de reclusão. Também responderá por degradação de mata ciliar da APP (área de preservação permanente), que prevê pena de um a três anos de detenção.

A espécie vegetal aroeira é protegida por lei. A portaria 83-N de 1991 do Ibama proíbe o corte da “aroeira” e algumas outras espécies de madeiras nobres, sem plano de manejo, que precisa ser aprovado pelos órgãos ambientais. Inclusive, em desmatamentos autorizados, essas espécies não podem ser cortadas.

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