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Mortes em rodovia refletem descaso com indígenas, diz Ishy

26 julho 2014 - 11h13Por Redação Douranews

Desde a inauguração do Anel Viário em 2012, já foram registradas cerca de 15 mortes, a maioria envolvendo indígenas, em decorrência de acidentes. A morte de mais uma indígena, Lenilza Nunes, de 42 anos, vítima de atropelamento no domingo (20), na rodovia MS 156, infelizmente, é uma tragédia anunciada e consequência do descaso das autoridades que não tomaram providências para garantir segurança à população que vive no entorno da Perimetral Norte.

Na terça-feira (22), o vereador Elias Ishy (PT) esteve no local do bloqueio realizado pela comunidade indígena e conversou com lideranças. Ishy ressaltou que o Governo estadual foi informado oficialmente por diversos órgãos sobre os riscos que a falta de medidas de segurança impunham aos moradores das aldeias que são obrigados a trafegar pela MS 156.

“Nosso mandato encaminhou, através da Câmara Municipal, indicações expondo o problema e cobrando para que fossem implantados redutores de velocidade, sinalização indicativa de que a rodovia margeia uma área indígena e outras medidas preventivas. A última solicitação foi encaminhada em dezembro de 2013, quando já haviam ocorrido dez mortes. Nesse primeiro semestre, várias outras pessoas perderam suas vidas, mas até agora nenhuma medida foi tomada”, lamentou Ishy.

Segundo o vereador, a demora do Governo em tomar providências efetivas que garantam mais segurança nas entradas e saídas das aldeias ao longo da Perimetral Norte evidencia o descaso com a vida de milhares pessoas residentes naquelas localidades.

“Essa questão não pode mais ser tratada como um problema apenas da comunidade indígena, pois o Anel Viário foi construído para desviar o tráfego intenso de caminhões da cidade de Dourados. É um descaso imperdoável o projeto da rodovia não ter previsto medidas de segurança para a população das aldeias que é obrigada a trafegar por ali”, afirmou. Com assessoria